CUIDADOS..

 

 

Estudo revela: Alzheimer pode ser

prevenido por tratamento integrado

 

 

*Jornalista (JP)

Felipe José de Jesus

DRT:15263-MG

Matéria: JEB e JCE

*Foto: Divulgação

 

                Com a chegada dos 65 anos, a conhecida terceira idade, uma das preocupações que plainam na cabeça dos idosos e seus parentes segundo especialistas médicos, é em relação a uma das doenças menos inevitáveis neste período, o Mal de Alzheimer. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a enfermidade atinge cerca 36 milhões de pessoas em todo o mundo e somente no Brasil são 900 mil casos.

            A doença que acomete parte da população mundial foi descoberta em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer. Os principais sintomas são: alterações da memória, com perda de localização no tempo e espaço e alteração da personalidade e do comportamento com agitação. Um mal, que conforme OMS, poderá aumentar cerca de 66% até o ano de 2030.

                Entretanto, de acordo com um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Alzheimer pode ser prevenido através de diagnósticos de doenças relacionadas. Em entrevista, Fausto Aloísio Pedrosa, médico geriatra, professor e autor da tese: Fatores relacionados ao declínio funcional, cognitivo e mortalidade em pacientes idosos com depressão e demência, fala das chamadas comorbidades que foram descobertas e, que podem ser tratadas.

                “Acompanhamos 814 idosos entre 2007 até 2009 para descobrir o que levava a demência. As enfermidades descobertas através do estudo foram: hipertensão arterial registrando 74% dos pacientes, distúrbios do sono com 48% e elevada concentração de gordura no sangue com 29%. Os resultados mostram que os pacientes mais idosos com maior número de doenças associadas e que usavam mais remédios estavam em um grupo de maior número com Alzheimer. Porém, lembro que o controle da pressão alta diminui o risco de Alzheimer. As alterações vasculares que estão associadas à demência, estão diminuídas nos indivíduos que estão com a pressão controlada”, diz.

 

Depressão tardia >

                De acordo com Fausto, a depressão tardia, abatimento que se inicia em idade avançada, 65 anos, pode ser também um fator de risco. “Pacientes com depressão desenvolvem déficits cognitivos que precedem o aparecimento da demência, é fato. Estudos recentes apontam que a tardia que pode evoluir para a demência pode ser o primeiro sintoma de Alzheimer. O idoso não tem depressão porque é velho, isso deve ser investigado quanto a várias causas, algumas curáveis como as doenças metabólicas com hipotireoidismo e deficiência de vitamina B12, por exemplo, outras que podem melhorar se tratadas adequadamente”, destaca.

 

Remédios sem prescrição >

                Segundo Fausto, outra preocupação é o uso de medicamentos sem prescrição. O uso pode desancandear a enfermidade, por isso, ele chama atenção dos familiares. “Um dos maiores problemas que pode acontecer com o idoso é a prescrição de medicamentos inadequados ou, o que é mais comum, o uso desses medicamentos sem a prescrição de um médico. O que pode acontecer?. O uso inadequado pode levar a alterações mentais graves e causar a dependência em várias funções do dia a dia. Portanto, tanto os familiares quanto os profissionais de saúde devem estar atentos”, alerta.

 

Resultados >

                Fausto afirma que o tratamento integrado com os pacientes na Universidade Federal, foi mais importante do que o isolado. “O acompanhamento das doenças associadas, de forma integrada foi tão ou até mais importante do que o tratamento isolado da demência, pois resultou na melhora do quadro geral de alguns pacientes, o que foi ótimo. Alguns idosos com Alzheimer não toleram o medicamento que é fornecido gratuitamente pela Secretaria Estadual de Saúde, mas melhoram com a abordagem dos outros problemas e o uso de medicamentos que atuam no comportamento desse idoso. Por isso, o diagnóstico precoce das demências é a melhor arma para combater o problema”, conclui. Outras informações a respeito do estudo pelo: www.ufmg.com.br .

 

 

ALERTA...

 

 

Bruxismo atinge 30 milhões no Brasil

mas check-up pode diminuir casos

 

De acordo com Marco Aurélio os casos acontecem

com mais frequência entre as mulheres

 

 

Jornalista (JP)

Felipe José de Jesus

DRT:15263-MG (SJPMG)

Foto: Felipe de Jesus

 

                Imagine acordar no susto na madrugada apertando, rangendo, atritando os dentes sem parar e sucessivamente, continuar a repetir a mesma ação diurnamente, achando que esta atitude é uma mania normal, um tique nervoso que pode acabar de uma hora para outra. O que parece um costume comum para muitos, para especialistas odontológicos no mundo todo é motivo de preocupação e tem somente um nome: Bruxismo.

                No Brasil, a anormalidade já acomete cerca de 30 milhões de pessoas, segundo dados do último levantamento feito durante o Congresso Internacional de Odontologia, que ocorreu em agosto de 2011 em São Paulo. Entretanto, peritos afirmam que este índice pode diminuir, caso seja feito logo no início do problema, exames clínicos para o diagnóstico.

                Em entrevista, o dentista Marco Aurélio,  Bomfim, auditor odontológico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial e no tratamento dos Distúrbios do Sono em consequência o Bruxismo, fala sobre o caso e o que o desencadeia.

                “É muito importante entender que é uma consequência e não uma causa. É uma manifestação para a função da musculatura mastigatória uma conseqüência de diversos pontos. Durante muito tempo se acreditou que o Bruxismo tinha a ver primariamente a formação das estruturas dentarias, dente com toque prematuro, fora do lugar e nesta época, se fazia o ajuste oclusal. O problema enfrentado então era que não tinha o resultado verdadeiro, e a doença permanecia. O Bruxismo em sua maior parte vem da parte comportamental da pessoa, uma válvula de escape da pessoa que está com strees. Assim ela extravasa por meio do ranger dos dentes”, diz.

                Perguntado sobre qual idade e qual grupo é mais comum contrair a irregularidade, Marco Aurélio afirma que os jovens de 15 chegando até os adultos de 35 têm mais chances de apresentar o problema, porém as mulheres têm estão mais dentro do quadro. “As pesquisas mais atuais mostram que as mulheres estão mais propensas a contrair. Os motivos são: condição hormonal e afetiva. Por isso elas extravasam as sensações, mais do que os homens. Mas não podemos deixar de falar dos adolescentes, as transformações físicas e emocionais vividos neste período os tornam bastante sujeitos a doença. Só que as mulheres dominam os casos”.

 

Apneia do sono >>

                Para o especialista, o Bruxismo pode estar relacionado também a apneia do sono. “Um dado novo, uma revelação, é que cerca de 40% dos casos, são decorrentes da apneia. Por que ela é uma situação aflitiva, complicada, a pessoa está sem respirar, a passagem do ar está travada na garganta e para extravasar ela apresenta o bruxismo”, disse.

 

Sinais e sintomas >>

                De acordo com o dentista, o bruxismo pode provocar incômodos, insuportáveis ao paciente. “Como ele às vezes está dormindo, a vítima de bruxismo não nota o ranger dos dentes e costuma ser alertada sobre o problema por pessoas que dormem próximo. Porém ao acordar, surgem alguns sintomas: Dor de cabeça, dor de ouvido, dores fortes nos músculos da mandíbula. Além disto, com o tempo a pessoa perde o esmalte e cria o amolecimento e perda dos dentes, precisando até de colocar uma prótese”.

               

<< Placa de proteção é opção saudável para o tratamento >>

                 Marco Aurélio explica que para o tratamento contra o Bruxismo, a placa protetora é campeã contra a doença. “É feita uma placa moldada sobre os dentes do paciente e feita de acrílico e silicone e deve ser usada ao dormir. Com ela a pessoa não consegue ranger, atritar os dentes. Depois de um ano é feito uma avaliação para ver se é necessário continuar usando a placa. Muitas vezes ele deixa de usar a placa e para de ranger. Contudo a terapia para tratar o lado emocional e medicamentos como relaxantes musculares podem ajudar literalmente estes pacientes. Quanto antes detectar mais tranquilo será para tratar”, adverti e conclui o especialista.

                Outras informações a respeito do Bruxismo, o especialista Marco Aurélio atende pelo: (31) 3290.7860 na ALMG ou pelo: (31) 3227.6443 em seu consultório.