E ai pessoal da Musical, entro em contato para olhar com vcs o seguinte. Quanto que sai os notebook ai na loja? Eu não vi nenhuma foto aqui no correio. valeu
PROMOÇÕES DE FIM DE ANO...
Veja a propaganda de fim de ano da Musical Street
(Promoções para fechar o ano de 2011)
Aproveite as promoções !!!
A 'Musical Street' deseja para todos um Feliz Natal
e um 2012 repleto de realizações !!!
PROMOÇÕES....
PROPAGANDA - TV CORREIO
FIM DE ANO - MUSICAL STREET
EMPREENDEDORISMO JOVEM..
Musical Street é a nova sensação no mercado
de manutenção de instrumentos em BH
Músico e técnico em eletrônica, aproveitam crescimento
de negócio no país e se tornam empreendedores
Helbert e seu sócio Antônio na 'Musical Street' no Centro de BH
(Foto: Felipe de Jesus)
Matéria:
Jornalista: Felipe José de Jesus
Reg. Prof. DRT: 15263-MG (SJPMG)
Colaboração de matéria e fotografia:
Jornalista: Frederico Gazel
Reg. Prof. DRT: 15423-MG (SJPMG)
Repórter e fotógrafa: Michely Oliveira
Trabalhar por conta própria é um sonho desejado por muitas pessoas em todo o país, mas devido ao alto investimento para manter uma empresa, poucos conseguem ao mesmo tempo juntar paixão com profissionalismo. Entretanto, Helbert Henrique de Assis Lopes, o Tibau, pode-se dizer um vencedor, pois aproveitando o crescimento de 9% acima do registrado em 2010 de acordo com especialistas nas lojas de instrumentos musicais, tanto para vendas quanto para consertos, ele uniu os dois prazeres e com muita luta e investimento, montou o seu negócio próprio.
Como músico-guitarrista, está a alguns anos na banda Difuso, conhecida pelo público Grunge no cenário independente de Minas Gerais. Por causa de sua vasta experiência em banda e por estar em contato direto com a música, o seu interesse pelos instrumentos aflorou, mas não apenas para tocá-los, mas sim consertá-los. Sendo assim ele se especializou na área de eletrônica e trabalhou por alguns anos em uma loja do ramo no Centro de BH.
Após o caminho trilhado como funcionário, Helbert percebeu que poderia trabalhar por conta própria e assim juntou algumas economias, mais a ajuda de familiares e de empregado tornou-se chefe. Em 2010 montou a “Musical Street”, ao qual é administrador e sócio e hoje presta os serviços de manutenção de guitarras, violões e consertos eletrônicos em geral. Atualmente conta com a ajuda de seu sócio Antônio, o Toninho que é formado em Técnico em Eletrônica. Para falar um pouco sobre sua atividade profissional, em entrevista exclusiva ao Jornal Correio Eletrônico, Helbet fala de sua experiência musical, dificuldades, parceria e frisa sobre a expectativa de crescimento para a loja em 2011.
- Helbert, quantos anos você tem?
Estou com 23 anos completados há poucos dias.
- Quanto tempo você já trabalha neste ramo?
Posso dizer que desde pequeno, pois na época dos Mamonas assassinas em 1995, já gostava de música e assim comecei consertando violão. Anos depois iniciei meu trabalho em lojas de instrumentos e sempre envolvido e tendo gosto para sons. Em Setembro de 2010, montei a minha loja e logo o Antônio o Toninho veio para somar na loja. Um grande profissional.
- O nome da loja foi alguma sugestão de família, amigos, ou sua mesma?
Bom, foi engraçado. O nome da loja surgiu através de um sonho que eu tive, eu me vi em uma loja, que no caso era minha e tinha este nome. De repente entraram muitos clientes, assim vi este sonho como um sinal.
- Como surgiu a ideia de montar um espaço próprio para manutenção e consertos e quais instrumentos você conserta?
Depois que eu sai da loja que trabalhava onde consertava os instrumentos, desliguei um pouco da banda Difuso e pensei “vou fazer mais uma coisa que gosto”. Fiz curso de eletrônica e entrei de cabeça no negócio, mas ainda continuo cantando na banda Difuso, pois é muito bom continuar a fazer parte deste circuito musical de loja e banda. Conserto guitarra, violão e etc e hoje com eletrônica com o Toninho.
- Como apareceu essa oportunidade de mercado?
Gosto muito de estar atuando na área de manutenção, mas ela surgiu através de uma frustração pessoal que tive no passado. Desde então decidi que minha profissão teria que estar junto à música.
- Você acredita que este é um mercado promissor para os apaixonados por instrumentos?
Para quem gosta, pode haver muitos lucros, mas lembrando que há muita gente no mercado musical. No nosso caso, temos que diferenciar dos outros, por isso tenho como planos para a loja atender todos os públicos, ser sim um diferencial no ramo dando aulas, fazendo consertos, e ensinando até técnicas vocais e outros.
- Quanto foi investido até agora para o andamento da empresa (publicidade compra de materiais, construção de site, blog)?
Não gastamos muito, teve algumas burocracias como documentação. A divulgação hoje está sendo feita através de anúncios e cartazes, fora os parceiros musicais. Fazemos também a divulgação pela internet, orkut e sites de relacionamentos e revista eletrônica.
- Como são feitas as compras de materiais para a loja (permuta, a vista, prazo) ?
Compramos tudo a vista, pagamos tudo na hora é mais seguro acredito. Compramos também materiais utilizados, ou mesmo com consignação.
- Quantos clientes mensais você atende em sua loja, alguém te auxilia?
Temos mais atendimentos semanais, cerca de 6 ou 7 as vezes. Geralmente vou ao domicilio para buscar e consertar os instrumentos. Hoje procuramos fidelizar clientes, gerar confiança e a maioria das pessoas que atendo hoje, são por indicação de outros clientes. Bom, o Toninho é um grande parceiro.
- Até o momento, quais foram às maiores dificuldades enfrentadas para manter o negócio em andamento?
No momento temos que investir também na construção de um ramo virtual sabe site ou blog, mas tenho um “assessor de imprensa”, o jornalista Felipe, que já está providenciando isso para mim. Hoje os clientes querem ver fotos e divulgação, por isso não adianta ficar somente no boca a boca.
- Qual é a média de lucro mensal (valores reais) de sua empresa ?
Ainda temos um lucro pequeno, não tenho valores fixos para informar. É difícil, porque muitos não conhecem ainda nosso trabalho. Eu estou buscando clientes. Claro, está um pouco longe do lucro que eu tinha quando eu trabalhava em lojas, mas tenho perseverança e sei que com o tempo vou me firmar neste mercado.
- Quais são as expectativas (metas) para este ano de 2011?
Firmar no mercado está é a nossa meta e também expectativa, acreditar e buscar. Bom, quanto ao apoio familiar, sempre tive incentivo. Com a minha mãe, por exemplo, sempre tive essa esperança, pois ela acredita em mim, já o meu pai, bom ele fica sempre com um pé atrás, não que ele não me dê força é um paizão, mas ele acredita que trabalhar para uma empresa ou estar fixo em uma firma é mais seguro. Entretanto eu não penso totalmente assim, quero trabalhar por mim com meu sócio, que me ajuda demais. Garantir o nosso salário do mês.
- Para terminarmos: qual é a dica que você deixa para as pessoas que desejam ter um negócio próprio?
Para as pessoas que desejam ter um negócio próprio eu digo: o bom de trabalhar para si mesmo é a liberdade e o prazer, principalmente se for em algo que a pessoa ama desempenhar. Contudo eu afirmo que ter um negócio próprio pode ser também um tanto quanto estressante, mas é gostoso, pois você tem que buscar sempre uma solução quando surge um problema. A diferença é que quando você trabalha para alguém, busca esta solução para o seu patrão e isso não traz nenhuma satisfação profissional.